Introdução: Define-se como cardiopatia congênita as malformações anatômicas do coração e dos grandes vasos, presentes no nascimento. Trata-se do problema congênito mais comum e uma das principais causas de morte entre as malformações. Objetivo: Descrever os diagnósticos e cuidados de enfermagem ao neonato com cardiopatia congênita. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em março de 2017 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na SciELO. Foram selecionados três artigos, utilizando-se os descritores: cardiopatias, recém-nascido e assistência de enfermagem. Resultados: Foram identificados no total 12 diagnósticos de enfermagem reais e de risco, com destaque para os diagnósticos potenciais. Dentre os reais, foram citados: 1) Hipertermia; 2) Limpeza ineficaz de vias aéreas superiores; 3) Desobstrução ineficaz das vias aéreas; 4) Padrão do sono perturbado e 5) Padrão respiratório ineficaz. Como diagnósticos de risco, destacaram-se: 1) Risco para diminuição do débito cardíaco; 2) Risco para alteração no volume de líquidos; 3) Risco para alteração na frequência cardíaca, pressão arterial e ritmo cardíaco; 4) Risco para alteração da temperatura; 5) Risco para alteração no padrão respiratório; 6) Risco para infecção e 7) Risco para prejuízo na integridade da pele. Quanto aos cuidados, estes se relacionaram à monitorização do paciente; manutenção de cateteres, dispositivos e suporte ventilatório; controle laboratorial; proteção do fio de marcapasso; controle da dor; aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores. Considerações finais: Conclui-se que um recém-nascido, internado em uma Unidade de Terapia Intensiva, em decorrência de cardiopatia congênita, está predisposto a diversos outros problemas, acarretando alguns riscos, sendo necessário um cuidado de enfermagem voltado aos possíveis diagnósticos que são acometidos.
