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ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES IDOSAS PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

O envelhecimento, embora seja um processo fisiológico do corpo humano, vem acarretados por várias patologias, as quais podem interferir na autonomia, nos movimentos, na cognição, na percepção e na funcionalidade das vias urinárias inferiores, favorecendo a incontinência urinária (TIRADO, M.G.A.; DIAS R.C., 2007). A incontinência urinária é definida de diferentes maneiras, o que vai influencia é o tipo da incontinência urinária, dentre as elas se destaca a incontinência urinaria de esforço. A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define incontinência urinária de esforço (IUE) como a queixa de perda involuntária de urina no esforço físico, espirro ou tosse (MORAIS, S. S.; et al., 2007). Compreende-se, que tais distúrbios afetam vários aspectos da vida, não só o físico, mais também socialmente, psicologicamente, ocupacional mente, doméstico e o sexual. Com a senilidade acarreta em mudanças comportamentais e em estilos de vida. Afastando-se de festas, casas de amigos e familiares, com desconfiança de que as pessoas percebam o odor de urina (HONÓRIO, M. O.; SANTOS, S. M. A., 2009). A incontinência urinária é uma dificuldade que pode atingir pessoas de diferentes faixas de idade, tendo na sua maior proporção, o envelhecimento e o sexo feminino. Não é considerada uma doença grave, que poderia levar a uma condição de risco de vida. Sabe-se que é necessário, propor mudanças comportamentais, para melhoria da qualidade de vida do portador (DA SILVA, A. V.; JOSÉ, D.; ELBOUX, M., 2012; STADNICKA, G.; et al., 2015). Há diversas formas terapêuticas para o tratamento da incontinência urinária de esforço são pelos, tratamentos conservador com a fisioterapia e cirúrgico. O tratamento fisioterapêutico para o assoalho pélvico abrangem treinamentos vesicais, treinamento dos músculos do assoalho pélvico, incluindo ou não biofeedback, cones vaginais, eletroestimulação, cinesioterapia e terapia comportamental. Já o tratamento cirúrgico são tratamentos invasivos, são de alto custo e podem gerar problemas esfincterianos ou falhas nos procedimentos (CAMILLATO, E. S.; BARRA, 5 A. D. A.; SILVA JR, A. L., 2011; PITANGUI, A. C. R.; DA SILVA, R. G.; DE ARAÚJO, R. C., 2012). Segundo a International Continence Society (ICS), ano 2012. Exercícios fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) é considerado excelente para o tratamento de incontinência urinaria de esforço. O Objetivo do tratamento fisioterapêutico, abrange melhorar a resistência dos MAPS, prevenindo a evolução da Incontinência Urinária de Esforço, ajudando a minimizar a gravidade dos sintomas e prevenindo ou retardando a necessidade cirúrgica (HAY-SMITH, E.J.; BO K.; BERGHMANS, L.C.; et al., 2007; FITZ, F. F.; et al., 2012). Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os principais recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de idosas portadoras de incontinência urinária de esforço.

FONTE: FACOL

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